Raimundos e Dead Fish juntos pela primeira vez em Campinas!

Na próxima sexta-feira (22/05) a banda Raimundos trás para Campinas/SP a turnê de seu novo disco, “Cantigas de Roda” lançado 2014, a banda também comemora seus 20 anos de estrada e promete um repertório repleto de clássicos e hits, escolhidos por votação popular no site da banda, e que marcaram a trajetória do grupo Brasiliense.

“Nosso novo show é uma tentativa de contar essa história, são vinte anos de rock, uma dezena de discos, reggae, ska, forró, HC, pauleira, baladas, escolhidas a dedo pra galera pular muito e cantar junto, soltar os bichos. Festa do rock, pra quem aprecia e pra quem quer conhecer. Uma coisa é certa, difícil é ficar parado!”. (Canisso – Baixo)

promoA apresentação também conta com a participação especial da banda capixaba Dead Fish, um dos mais importantes nomes da cena hardcore nacional e recentemente uma das principais atrações do tradicional Festival Autorock que aconteceu no final do ano passado na Concha Acústica do Taquaral. A banda apresenta o repertório de seu novo disco “Vitória”.

Serviço:
Data: 22 de maio (sexta-feira)
Horário: 21h abertura da casa / 23h Dead Fish / 0h45 Raimundos
Local: Prime Hall: Endereço: Rua Manoel dos Santos, 500 – Bairro Santa Cândida – Campinas – SP

Informações: (19) 3256-2373

Good Coffee!

Confira aqui a programação completa do Festival Autorock 2014!

O tradicionalíssimo festival de música independente Autorock, que acontece todos os anos na cidade Campinas/SP, anunciou essa semana a programação completa de sua 8° edição que acontece entre os dias 11 e 21 de Setembro!

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O festival que conta este ano com a apresentação de 49 bandas, uma exposição e uma mostra especial de curtas e filmes com a curadoria do mestre do cinema trash Petter Baiestorf, tem entre suas atrações musicais confirmadas as bandas: Dead Fish, Twinpines, Camarones Orquestra Guitarrística, Evil Idols, Seek Terror, Periferia S.A, Lisabi, Muzzarelas e atração internacional Belgrado (Espanha).

Participam do festival também as principais casas de show da cidade, entre elas: Bar do Zé, Sebastian Bar, Kabana Bar, Woods, Echos, Barril da Mafia, Quintal do Gordo, Rudá, Brazuca, Memphis além dos espaços públicos: MIS (Museu de Imagem e Som de Campinas), Praça Rui Barbosa, Pista de skate do bairro Padre Anchieta e Concha Acústica do Taquaral.

Confira a programação completa e detalhada do Festival Autorock 2014 e programe-se!

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(Click na imagem para ver a programação ampliada)

final_tras_prog(Click na imagem para ver a programação ampliada)

PROGRAMAÇÃO FESTIVAL AUTOROCK 2014

 QUINTA-FEIRA – 11/09

19h – Abertura da Exposição “Autorock”.

Show com a banda Twinpines

Entrada: Gratuita
Local: DisORder – Rua General Osório, 1565 – Cambuí

21h – Show com as bandas: The Violentures (Lançamento do CD “Red, Sex and Fire”), Footstep Surf Band, Modulares

Entrada: R$ 12
Local: Sebastian Bar – Rua Dona Maria Umbelina Couto, 79 – Guanabara

SEXTA-FEIRA – 12/09

21h – Festa SKAndalosa com as bandas: Ba Boom e El Kabong

Entrada: R$ 20
Local: Casa São Jorge – Av. Santa Izabel, 655 – Barão Geraldo

22h – Show com as bandas: Beyond the Grave, Violent Ilussion, Cicatrizes do Ódio e Metalizer

Entrada: R$ 15
Local: Woods Music Bar – Rua Erasmo Braga, 6 – Bonfim

twinpines

SÁBADO – 13/09

16h – Show com as bandas: Camarones Orquestra Guitarristica (RN), Evil Idols (PR), Labataria, Os Pontas e Malvo

Entrada: Gratuita
Local: Praça Rui Barbosa (Atras da Catedral) – Centro

22h – Show com as bandas: Ema Stoned e A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante

Entrada: R$ 12
Local: Bar do Zé – Av. Albino J.B. de Oliveira, 1325 – Barão Geraldo

22h – Show com as bandas: Desenmascarado e Belgrado (Espanha)

Entrada: R$ 15
Local: Echos – Rua Agostinho Pattaro, 54 – Barão Geraldo

DOMINGO – 14/09

16h – Show com as bandas:  Seek Terror, Horace Green e Gagged

Entrada: R$ 10
Local: Quintal do Gordo – Rua Sete de Setembro, 553 – Vila Industrial

camarones

SEGUNDA-FEIRA – 15/09

19h – Mostra “AutoTrash” – Curadoria: Petter Baiestorf

Horário Nobre ou Banquete Para Urubus (Dimitri Kozma, 2012, 20 min.)
Confinópolis (Raphael Genuíno, 2011, 15 min.)
Mal Passado (Júlio Wong, 2013, 20 min.)
O Terno do Zé (Fabiano Soares, 2013, 21 min.)
Matadouro (Carlos Júnior, 2012, 70 min.)

Local: Museu de Imagem e Som de Campinas (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro

TERÇA-FEIRA – 16/09

19h – Mostra “AutoTrash” – Curadoria: Petter Baiestorf

Gemini (Leandro Lopes, 2013, 5 min.)
Ia Dizer Que Voltei (Matheus Frazão, 2013, 30 min.)
Vamos La Camarada, Aperte a Mão do Coleguinha (Angelo Souza, 2013, 30 min.)
É Campeão (Lud Lower, 2014, 5 min.)
Entrei em Pânico 2 (Felipe M. Guerra, 2011, 82 min.)

Local: Museu de Imagem e Som de Campinas (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro

QUARTA-FEIRA – 17/09

19h – Mostra “AutoTrash” – Curadoria: Petter Baiestorf

Trailer de Cleopátra 2 (Filmaralho, 2014, 5 min.)
Pressa de te Amar (Gurcius Gewdner, 2014, 3 min.)
AM-SP Punk Rock (Matheus Souza, 2012, 5 min.)
Sede (Cleiner Micceno, 2013, 15 min.)
Hard Rock Zombies (Krishna Shah, 1985, 98 min.)

Local: Museu de Imagem e Som de Campinas (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro

petter

QUINTA-FEIRA – 18/09

19h – Mostra “AutoTrash” – Curadoria: Petter Baiestorf

Trailer de Zombio 2: Chimarrão Zombies (Petter Baiestorf, 2013, 2 min.)
O Boitatá (Helvécio Parente, 2013, 13 min.)
Freelance Ninjas – Primeira Classe (Mike Klafke, 2013, 30 min.)
O Colírio de Corman (Dick Magoon, 2014, 20 min.)
Pink Narcissus (James Bidgood, 1971, 64 min.)

Local: Museu de Imagem e Som de Campinas (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro

21h – Show com as bandas: Topsyturvy e Cheesehead

Entrada: R$ 15
Local: Barril da Mafia – Rua Dom Pedro I, 390 – Guanabara

22h – Show com as bandas: Instrumentalia e Sr. Macaco

Entrada: R$ 10 (até as 22h) R$ 15 (após as 22h)
Local: Rudá – Av. Santa Izabel,  490 – Barão Geraldo

lisabi

SEXTA-FEIRA – 19/09

19h – Mostra “AutoTrash” – Curadoria: Petter Baiestorf

Six She’s And A He (Richard S. Flink, 1963, 47 min.)
La Nave de los Monstruos (Rogelio A. González, 1960, 81 min.)

Local: Museu de Imagem e Som de Campinas (MIS) – Rua Regente Feijó, 859 – Centro

21h – Show com as bandas: F.U.B.E e Fantástica Maddame
+ Riva Rock nos vinis (Tributo a Jimi Hendrix)

Entrada: R$ 15
Local: Brazuca – Av. Santa Izabel, 800 – Barão Geraldo

22h – Show com as bandas: Kosmica, Hellgrass e Vermoon

Entrada: R$ 10 até as 22h45 após R$ 15
Local: Memphis – Av. Andrade Neves, 2042 – Castelo

SÁBADO – 20/09

15h – Show com as bandas: Bad Taste, Atitude!, RND, Cerkelétrika, Drakula, Porrada Solicitada

Entrada: Gratuita
Local: Praça Integração – Av. João Paulo II – Padre Anchieta

21h – Show com as bandas: Os Vulcanicos (RJ) e Chuck Violence (SC)

Entrada: R$ 12 homem / R$ 8 mulher
Local: Kabana Bar – Av. Dr. Romeu Tortima, 485 – Barão Geraldo

22h – Show com as bandas: Periferia S.A, D.E.R, Filhos Bastardos e VxOxSx

Entrada: R$ 15
Local: Woods Music Bar – Rua Erasmo Braga, 6 – Bonfim

dead_fishDOMINGO – 21/09

15h – Show de enceramento com as bandas: Dead Fish (ES), Muzzarelas, Lisabi, AQUëLES!, Don Ramón, Iodo, Slag, Dona HxCélia

Entrada: Gratuita
Local: Concha Acústica – Lagoa do Taquaral – Av. Dr. Heitor Penteado, Portão 2 – Taquaral

*Confira aqui a entrevista que realizamos em 2013 com Daniel Etê, idealizador do festival.

Good Coffee!

Zander (RJ) lança “EP’tizer” com músicas inéditas!

Os cariocas da banda Zander lançaram essa semana via Spidermerch, “EP’tizer”, seu novo e mais recente trabalho.

O novo EP com 5 faixas inéditas e “Viva A Rapaziada!” (faixa que até então estava disponível apenas em vinil no Split com a banda Dead Fish), foi gravado e mixado no estúdio SuperFuzz de propriedade de Gabriel Zander, guitarrista e vocalista da banda. A capa ficou por conta do artista plastico (e também baixista da banda) Marcelo Cunha!

O EP tem como objetivo ser um aperitivo para o novo disco de músicas inéditas que a banda está preparando para lançar ainda este ano!

Confira abaixo “EP’tizer” na integra disponível também para audição online!

zander - ep'tizer

Good Coffee!

Lisabi lança EP “Of Violence” (Entrevistamos André Cardoso)

Amanhã (hoje), dia 18/02, a banda campineira Lisabi realiza o lançamento virtual de “Of Violence”, novo EP da banda que marca o fim da trilogia “Senseless Acts of Violence”. (Click aqui para informações sobre o lançamento).

O show oficial de lançamento acontece no próximo domingo, dia 23/02, ao lado da banda capixaba Dead Fish no Espaço Mog em Campinas/SP! (Click aqui para informações sobre o evento)

Conversamos com André Cardoso, baixista e vocalista da banda, que nos contou detalhes sobre o lançamento e sobre a próxima tour da banda pelo Estados Unidos.

Confira!

lisabi

No ano passado a banda realizou uma bem sucedida tour pelos Estados Unidos. Conte um pouco como foi essa experiência.

Foi tão boa que vamos voltar agora em Março pra mais dois meses de shows. Quanto a primeira tour nos EUA, conseguimos marcar graças ao contato que tivemos com o Jeff Rosenstock do Bomb the Music Industry!, com quem fizemos uma tour pelo Brasil em 2011. A partir daí, mandei uma tonelada de emails e conversei com uma galera até conseguir preencher todas as cidades da rota. Fazer tour com uma banda é uma das experiências mais libertadoras e viciantes que existem, no exterior então muito mais. Nunca tinha me tocado que a gente é gringo na gringa.

Desde o final do ano passado o Lisabi conta com dois  novos integrantes: Luccas Villela (Bateria) e Fabiano Benetton (Guitarra). Fale um pouco sobre eles, como surgiu o convite e como está sendo esse novo momento para a banda.

Amamos eles de paixão. O Benetton tem uma outra banda onde ele toca sons como The Fall of Troy e  Mars Volta, que a gente ama. O Luccas vem da Jennifer Lo Fi, que a gente ama também. A sinergia foi instantânea e eles já ajudaram a criar músicas que vão estar no nosso próximo EP. Quando propusemos o convite de entrar pra banda e sair em tour internacional por 2 meses rolou um frio na barriga muito grande, o compromisso que estávamos procurando é tipo um noivado, afinal eles teriam que investir uma grana em passagens e equipamentos e ainda sair de seus empregos. Felizmente rolou tudo bem no final.

No próximo domingo acontece o show de lançamento do EP “Of Violence” último da trilogia  “Senseless Acts of Violence”. Como estão os preparativos e a expectativa para show que também marca o inicio da segunda turnê internacional da banda.

Nós gravamos o ‘Of Violence’ no Studios MB em Barão Geraldo, pela Indie.Art. Escolhemos o Dead Fish para tocar com a gente no show de lançamento e decidimos fazer um evento disso, que agora chama ‘The Basement’. Teremos cópias do EP para venda e dois novos modelos de camisetas desenhadas pelo excelente Tila Barrionuevo. Quem for no show pode confirmar presença no evento e dar uma sugestão do que deveria tocar na discotecagem, eu mesmo vou baixar os sons e por pra tocar. Não temos muita expectativa além de tocar um bom show e poder ver todo mundo que a gente gosta nesse show para podermos nos despedir pessoalmente.

tour

A banda anunciou recentemente que o EP “Of Violence” será lançado e distribuído pelo selo norte americano Community Records. Conte um pouco sobre essa nova parceria.

Cara, eu cresci ouvindo e admirando bandas da Community Records, mas principalmente a ética DIY deles. Eu já trocava ideia com o Greg e o D Ray (donos do selo) desde 2011 e quando fomos pra New Orleans em Julho do ano passado eles nos armaram um show e nos hospedaram no QG deles. Eles tocam em uma banda animal chamada All People. Nossa música vinha sendo distribuída através de downloads pagos pela nossa gravadora antiga e pouca gente estava baixando. Pouco tempo depois saímos em uma coletânea da Com Recs e curtimos a ideia da nossa música ser distribuída através de download gratuito e pedidos pelo correio, que é um formato que eles oferecem. Trocando emails, naturalmente chegamos a conclusão que nosso próximo EP deveria sair por eles.

O que mais podemos esperar do Lisabi em 2014?

Bom, além do lançamento de ‘Of Violence’ pela Community Records, show de lançamento na MOG com o Dead Fish e 2 meses de tour nos EUA, vamos trazer o All People pro Brasil pra uma tour com a gente em Maio. Os caras já tiraram até visto. Depois disso, provavelmente vamos focar em compor um álbum full length, mas aí é só pra 2015.

Para você qual foi o momento mais marcante da banda em todos esses anos de estrada?

Não sei dizer ainda, sinto que mal começamos. Provavelmente a hospitalidade das pessoas que conhecemos em tour, o quão grato eu me sinto por termos sido recebidos do jeito que fomos. Isso e gravar o EP novo com os caras, que me fez sentir que tudo é possível.

promo

Fora o Lisabi quais outras bandas e projetos você tem participado atualmente?

Atualmente só a Lisabi mesmo. Dou aulas de inglês também, só mandar mensagem por inbox, (risos).

Espaço para você falar o que quiser

Ouvi rumores que algo de interessante vai acontecer no Bar do Zé na terça dia 25. Aos amigos e pessoas próximas da gente, vão pro show de lançamento com o Dead Fish. Quero me despedir de vocês pessoalmente. Depois desse show, só em Maio!

Good Coffee!

Shame lança novo EP no Bar do Zé (Entrevistamos Emiliano Melo)

No próximo sábado, 22/06, acontece no Bar do Zé em Campinas/SP o show de lançamento de “Aos Pobres, Podres e Derrotados“, novo EP da banda Shame de Paulínia/SP. 

A apresentação, que tem inicio as 22 horas, conta ainda com a participação especial da banda Nine Seconds Aggression de Ibiuna/SP.

Aproveitamos o momento e batemos um breve papo com Emiliano Melo, baixista e um dos membros fundadores do Shame, que nos contou um pouco sobre esse novo trabalho da banda, influencias e muito mais. Confira!

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O Shame está de volta aos palcos depois de muitas idas e vindas de 1999 pra cá. Conte um pouco sobre a trajetória da banda durante esse tempo, primeiros shows, formações, discos… Quem faz parte desse novo momento da banda?

São 14 anos de história, e claro muita coisa já aconteceu e vem acontecendo. Mas vamos pelo começo. Montamos a banda com a ideia de fazermos hardcore melódico. Queríamos tocar um som com bastante melodia e principalmente bateria rápida. Esse era o tipo de som que mais ouvíamos na época. Começamos como a maioria das bandas, fazendo covers. Tocamos muito NOFX, Rancid, Bad Religion, Decendents, Screeching Weasel, Lagwagon, entre outras. Foi o período no qual aprendemos a tocar como banda, o que sabemos sobre música aprendemos tocando juntos, uns com os outros, tentando ser cada vez mais fiel aos covers que tirávamos. Por isso que essa época foi uma das mais importantes da história dessa banda. Nessa época também aconteceram nossas primeiras apresentações, em sua maioria em festinhas de amigos e que tinham apenas o intuito de reunir os amigos e suas bandas.

Com o tempo, ouvindo bandas como Dead Fish, Noção de Nada, Grade, Hot Water Music e etc., começamos a fazer nossas primeiras composições com a ideia de gravar um disco demo. A partir desse momento as coisas mudaram, o pensamento da banda mudou, queríamos gravar nossas músicas, tocar em outros lugares, outras cidades, conhecer outras pessoas, coisas que só tocando e mostrando o nosso trabalho, conseguiríamos. Depois dessa mudança de pensamento conseguimos gravar 02 discos por selos importantes do Brasil e tocar em muitos lugares com as bandas das quais no inspiraram nessa trajetória.

Hoje em dia a ideia é a mesma, continuar tocando, fazendo shows e se divertir muito.

Estamos com uma formação a qual está com essa ideia, essa vontade, sendo esses: Pedro (Vocal), Bruno (Guitarra), Tuco (Guitarra), Emiliano (Baixo) e Diogo (Bateria).

CAPA EP - SHAME

A banda disponibilizou recentemente para download o novo EP “Aos Pobres, Podres e Derrotados”. Há planos para um lançamento físico desse novo material?

Com certeza! Como todo bom apreciador de “sonzera”, gostamos de ter o material das bandas que curtimos em mãos. Quem é que não curte pegar aquele play da banda que gosta e apreciar a arte da capa, do encarte, os textos e toda a essência daquela composição? Acreditamos muito que um disco vai muito além das músicas ali contidas.

Sendo assim, no dia 22 de Junho de 2013, lançaremos oficialmente o EP em Campinas no formato físico, com os sons e as artes que já foram disponibilizados em uma versão digital para download. Achamos legal que o material tenha a sua versão física para equivaler com os trabalhos anteriores do Shame, que sempre contaram com uma boa produção, desde as músicas propriamente ditas até as artes gráficas e demais formas de textos presentes.

Em “Aos pobres, podres e derrotados”, apesar de possuir menos músicas (ao todo 07 músicas) em relação aos plays anteriores, “Amargas Lembranças” e “Memórias desconhecidas”, buscamos investir artisticamente nesse play, dando para cada música presente no EP uma arte. Para isso, contamos com amigos da banda, convidados, que receberam cada um uma música em aleatório para que assim, a partir delas, das letras e da música, compusessem uma arte em específico. A liberdade artística foi dada e belas ilustrações foram produzidas. Todo esse material, como já mencionado anteriormente, está presente no pacote digital do EP, disponibilizado em nossa página do Facebook para download. Já o EP em forma física, que será lançado no Bar do Zé, contará com um pôster em A3, sendo que em uma das faces desse pôster estará impresso todas as letras e uma mescla de todas as artes presentes com a identificação da galera que desenhou, alem de uma breve reflexão “viajada” sobre a arte produzida por esses “ilustradores”. A outra face do pôster contará com uma ilustração, aleatória, em tamanho real, de alguma arte presente no EP. Portanto, para quem adquirir o EP na forma física, terá um pôster de alguma dessas artes, ou seja, a pessoa poderá adquirir um pôster com a arte relacionada ao som “Pedaços ao Chão” ou um pôster com a arte da música “Nascido pra perder” ou mesmo algum outro pôster de uma arte qualquer relacionada às demais outras músicas presentes no disco.

Resumindo a missa, o trabalho está de muita qualidade e cremos que esse é um dos trabalhos de maior independência da história da banda, principalmente financeiro (risos).

(Click aqui para baixar o EP)

Como você já disse a banda está perto de completar 15 anos de estrada, durante esse tempo o que mudou e não mudou no som do Shame?

O que a gente nunca deixou que mudasse é a pegada que a banda sempre teve, tanto em shows quanto em gravações. Pensamos que isso tem tudo haver com a vontade de tocar da banda. Em todos os períodos da banda sempre tivemos “tesão” e vontade de “fazer” tocar, acontecer, rolar. Acreditamos que a fusão desses fatores nos mantém unidos e empolgados para continuar fazendo música. Se um dia essa vontade acabar, podem ter certeza que não tocaremos mais.

Agora, com relação a esse novo trabalho, o vemos como uma evolução da banda, nem melhor, nem pior, talvez mais maduro de certa forma, porém, na pegada com certeza!

Qual você diria que foi o principal momento da banda durante todos esses anos?

Foram vários e diferentes os momentos importantes para nós, como esse também está sendo agora. No entanto, prezamos por todos os momentos de gravações que já ocorreram até hoje em nossa história de Shame. Os momentos de gravação serão sempre momentos importantes para nós. São em momentos como esses que os integrantes estão extremamente focados em um só objetivo, as energias estão voltadas para aquele ato, ato em que a banda consegue mostrar o seu trabalho e suas ideias.

Por isso vemos os discos lançados e a gravação desses, como os alguns dos momentos mais importantes, pois, a partir disso, concretizamos todo o nosso trabalho e conseguimos dar visão para ele, para daí então podermos marcar os shows e tocar bastante para o público, pois na real, é isso o que mais gostamos de fazer, tocar.

O que podemos esperar do show de sábado? Alguma surpresa ou novidade no repertório?

Vamos tocar um repertório que mesclará todas as músicas novas com algumas mais antigas. Algumas delas bastante conhecidas pela galera que nos acompanham por todos esses anos. E claro, o pensamento é sempre a diversão, a festa do role! Queremos nos divertir e fazer com que a galera que for ao Bar do Zé e nas demais apresentações que surgirem se sinta no mesmo pique. Para nós, desde o começo até o fim, isso é o que realmente nos importa.

shame

Quais são as principais influências da banda?

Isso é algo complexo de se responder por que são muitas as bandas e vários tipos e estilos musicais que permeiam os integrantes da banda. Curtimos (dentro do rock) desde os clássicos até o metal e punk/ HC. Curtimos bandas que variam entre Black Sabbath a NOFX, de Stones a Hot Water Music, de AC/DC a Sublime, ou seja, de tudo um pouco do rock e de tudo um pouco que cada um considera bom para si. O legal do Shame é que possuímos muitos gostos em comum e muitos gostos diferentes, ao mesmo tempo. Acredito que isso realce a nossa música e características de banda. São várias as nuances do rock e suas bandas que influenciaram e influenciam o Shame. Porém, entramos em acordo quando o assunto é originalidade e personalidade da produção musical das bandas que trombamos por aí, seja em contato direto ou indireto. E claro, quanto mais “barulhento”, melhor.

Quais bandas nacionais você tem escutado atualmente? Quais poderia recomendar?

Confesso que tenho ouvido poucas bandas nacionais, creio que não tenha nada que me emocione muito ultimamente. Mas não poderia deixar de falar em Violator de Brasília, é do caralho! Os CDs são foda e o show é melhor ainda. Também gosto muito da banda Slag de Paulínia, que é da mesma pegada de Violator. Claro que também não abro mão de clássicos como, Dead Fish, Ratos de Porão, Garage Fuzz, Mukeka di Rato. Esses, não dá para deixar de ouvir.

Os demais integrantes da banda possuem outros demais gostos musicais que daria para fazer uma listinha aqui, porém, sei que desses que mencionei a maioria curte e/ou respeita muito também.

O que você acha dessa nova cara do hardcore nacional?

Cara, vou considerar aqui nessa resposta o “hardcore” da questão como a cena underground como um todo, ok? Sendo assim, a meu ver, a cena underground nacional passou e ainda passa por diversas fases. Por exemplo, quando lançamos o disco “Amargas Lembranças”, parecia que a cena underground em que atuávamos estava mais voltada para as linhas de punk/hardcore melódico e os emos da vida. Em “Memórias Desconhecidas” a coisa voltou para os estilos e características do metal core. Hoje, vejo a cena underground voltada para sons “bagacera” que mesclam o metal (crossover), grind, crust, punk, hardcore e etc., ou seja, barulhera da boa. Curtimos esse tipo de som também e são muitas as bandas boas que surgiram e que estão surgindo nesse meio, como o Test, por exemplo: Fudido! Entretanto, como já citadas algumas bandas por mim, nessas diversas facetas do underground brasileiro, existem bandas muito boas e várias outras que estão surgindo, algumas “maiores” que as outras e que fazem outros estilos, vertentes e performances muito boas de sons (há também aquelas que nem se quer conhecemos ainda ou nem vamos conhecer). Todas essas estão tocando por aí buscando seu espaço dentro da sua personalidade característica, fora de rótulos de estilo. Claro que muita merda rola, desde bandas que considero ruins até as “marditas panelas” que são eternas…Faz parte.

Fazemos nosso som, temos nossos objetivos e nossa personalidade. Não acreditamos na divisão de estilos, pois, nesse meio de “murros em ponta de faca”, somos farinha do mesmo saco, ou seja, nossos ideais (da galera do underground) são parecidos, na minha opinião. O que nos interessa é tocar para a cena underground como um todo e para quem mais curtir e estiver a fim de colar.

Espaço para falar o que quiser.

Agradecer ao pessoal que sempre nos acompanhou em todos esses anos e que sempre estão perguntando da gente, mesmo quando estávamos parados; chamando a gente para shows e divulgando de alguma maneira o nome da nossa banda. “Dedicamos a vocês (e a nós também) que de certa forma somos, pobres, podres e derrotados, toda a vergonha desse mundo!”

E sábado, dia 22 de Junho de 2013, no Bar do Zé vamos quebrar tudo! Abraços.

Good Coffee!

Dead Fish disponibiliza teaser de DVD

Na última Sexta-Feira (04/05) a banda capixaba Dead Fish disponibilizou via YouTube o primeiro teaser de divulgação de seu DVD  comemorativo de 20 anos de banda gravado no dia 11/11/11, no Circo Voador (Rio de Janeiro).

Confira!

 

Good Coffee!

Resenha: Reffer, Plastic Fire, Merda (Rio de Janeiro, 07/03/2011)

Texto: Raphael Sanchez (Rio de Janeiro)

O carnaval carioca é famoso por seus diversos blocos, pelas mulatas e pelos desfiles das escolas de samba, um grande espetáculo televisionado para todo o mundo. Um ímã de turistas que vêm de vários cantos do mundo pra ver nossas mulatas, ouvir nosso samba e fazer a alegria dos vendedores ambulantes mais espertos. Mas nesta segunda-feira (07/03) de carnaval houve uma alternativa para quem não gosta de samba ou de carnaval. Um pedaço da história do underground brasileiro, diga-se de passagem. A “volta” de uma das grandes bandas de hardcore melódico que já nasceram nessa nossa terrinha.

Mosh Folia!

A segunda-feira de carnaval teve um sabor diferente no Espaço Acústica, no Rio de Janeiro. Ironicamente, À apenas alguns metros do sambódromo, onde a Mangueira entrava, aconteceu um evento que podemos considerar um modesto pedaço da história do underground brasileiro. O show de volta daquela que foi (e ainda é) uma das maiores bandas de hardcore melódico já nascidas no Brasil: o Reffer.

O evento aconteceu no Espaço Acústica, um pequeno edifício de 4 andares localizado no centro no Rio de Janeiro. O lugar é bastante espaçoso, e além dos shows, rolou uma discotecagem dos DJs Renato Jukebox e Annie (da festa College Rock Party) nos andares superiores, sendo que o último andar é a cobertura, que dispunha de uma decoração bem bacana e uma vista bastante interessante dos prédios ao redor.

A primeira banda a se apresentar na noite foram os locais do Plastic Fire. Donos de um hardcore rápido e preciso, e em alguns momentos mais cadenciado (lembrando muito o próprio Dead Fish), os cariocas abriram muito bem a noite de carnaval, intercalando músicas do CD novo com sons mais antigos e mais conhecidos pelo público. O single do disco novo – que também dá nome ao disco – “A Última Cidade Livre”, tem ingredientes do “Zero e Um”, chegando até a lembrar Hot Water Music, fugindo um pouco dos padrões do HC melódico presente nas músicas mais antigas da banda, como “Negativo”, que agitou bastante a galera, fechando o show com um mosh bastante movimentado, e deixando a certeza de que o Rio de Janeiro ainda tem um representante de peso no cenário underground nacional e que, embora talvez não tão originais, fazem um hardcore melódico (com tendências de post-hardcore) com extrema competência.

Na sequência, após um intervalo com a discotecagem do DJ Andrei Yurievitch, vieram os capixabas do Merda, banda do ilustre Mozine, integrante da banda Mukeka di Rato e dono do selo Laja Records. Com um punk rock bem simples, despretensioso e escrachado, o Merda animou a noite do público presente, com músicas como “Enfia Seu Próprio Piru no Seu Cu”, “Garfo do Capeta” e “Vida Fácil”. Rolou até um cover de Legião Urbana (!), “Que País É Esse”, que incluiu o famoso coro “é a porra do Brasil” que tanto ouvi em passeatas estudantis organizadas pela agremiação escolar. E ainda ameaçou um “Smells Like Teens Spirit”, só de sacanagem. Nostalgia à parte, foi um show interessante, irônico e talvez incompreensível para alguns, uma jóia rara do nosso underground.

Após um intervalo um pouco maior do que o anterior, a banda mais aguardada da noite estava no palco. O público que antes estava disperso, se aglomerava para ver de perto a banda que provavelmente muitos ali nunca tinham visto com os próprios olhos (ou ouvidos), assim ao vivo, inclusive este que vos fala.

O show começou sem muita conversa. O Reffer abriu o show com um trecho do áudio do filme “Simples Desejo” (Simple Men), assim como no disco “Interference”, de 2001, ao que emendaram “No Answer”, após um breve instrumental. E pra quem pensou que o show do Reffer seria curto, muito pelo contrário: foi um dos shows mais longos da noite, repleto de pequenas jams (instrumentais), abrindo e fechando as músicas, intercalando-as, criando uma experiência única, quase o Pulse do hardcore melódico. “Water”, numa versão levemente extendida, ficou ainda melhor que a original, se é que isso é possível. “Neutral”, “Feeling Changes”, “Adrift”, todas estavam lá. Nem a antiga “Relief” foi esquecida, nem mesmo a talvez pouco conhecida “3 Pontos”, gravada para uma coletânea de músicas em homenagem ao Atlético Mineiro. Isso mesmo, o time de futebol! Apesar da letra esquisita (palavras do próprio Phillipe), a música é incrível, e dessa mesma forma foi todo o show do Reffer, do começo ao fim. O mosh que se formou durante o show foi algo inexplicável, uma dezena de corpos flutuando num verdadeiro gêiser humano, onde constantemente se via alguém ascender em meio às centenas de pessoas espremidas, e seguia lutando para permanecer flutuando nesse mar de gente, nas ondas dessa música rápida, precisa e extremamente bem-arranjada.

Creio que não seja exageiro dizer que o Reffer foi (e ainda é) uma das grandes lendas do hardcore nacional, e que este dia foi um marco histórico pro underground carioca.

Good Coffee!

Gritando HxCx em Vinhedo! (Entrevistamos Ritchie)

Quem não se lembra de clássicos como: “Velho Punk”, “ Terra da garoa”, “Ande de Skate e Destrua” que marcaram a cena punk no final dos anos 90?

Foto por: Wander Willian

Se sua resposta foi uma negativa provavelmente você nunca ouviu falar da banda paulista Gritando HxCx, ícone incontestável do punk rock nacional, que se apresenta no próximo sábado (13/11) no lendário Altas Horas Rock Bar em Vinhedo/SP.

Preparamos uma pequena entrevista com Ritchie, baixista e um dos fundadores da banda, que falou sobre influências, planos e cena independente. Confira!

O Gritando HxCx volta a se apresentar em Vinhedo após um longo período, por conta disso há uma certa expectativa em relação ao repertório do dia 13. Vocês pretendem focar a apresentação em seu novo trabalho “Fase Adulta” ou podemos esperar a execução de alguns dos muitos clássicos da banda?

Salve, galera! Então, em todos os nossos shows fazemos uma mescla entre o trabalho novo e o antigo. Músicas antigas nunca podem faltar e, aos poucos, vamos mostrando a pegada das músicas do “Fase Adulta”, um cd que ficamos bem satisfeitos com o resultado final.

A banda completou 15 anos de estrada entre muitas idas e vindas, formações e shows por quase todo país.Está nos planos do Gritando HxCx lançar algum material especial em DVD para comemorar essa trajetória?

Sim, com certeza! Já existem algumas imagens… Vamos mostrar imagens também da primeira fase da banda, essas ainda estamos atrás… O projeto já está em andamento, mas claro, não há previsão de lançamento ainda. Algo que já está engatilhado é um videoclipe de animação que está praticamente pronto, nesse último final de semana, vi 40 segundos de imagens do clipe. Ta bem loco! (risos) Sempre foi um sonho ver a gente em “desenho animado”. A música escolhida é do “Fase Adulta” e se chama “Dinheiro sujo”.

O clipe tá sendo produzido pelo Thiago Akira, que fez o clipe da banda Velocette. O Velocette pra quem não sabe é a banda do nosso amigo Edgar, ex batera do Gritando.

Quais as bandas nacionais que você tem escutado atualmente? E qual a sua opinião sobre essa nova e crescente cena que vem surgindo no meio independente?

Cara, a banda que mais pirei ultimamente é uma de música instrumental lá do Mato Grosso chamada Macaco Bong. Mano, pra mim sem duvida hoje é a parada mais interessante que eu ouvi. E pra você ver, não tem nada haver com punk rock. Cara, como sou bem eclético isso sempre ajudou e ajuda na maneira de eu tocar e contribuir mais com o som da banda, mas independente do que eu estiver ouvindo atualmente, nunca deixo de escutar o hard core das antigas e o punk rock, tanto as bandas nacionais quanto as gringas. Mano, quanto a nova cena independente, na real, to precisando me atualizar em relação a ela. (risos) Ta difícil encontrar bandas que tem como referência os Porcos Cegos, Street Bulldogs, Dead Fish, Ghc, Zumbis, Flicts, Questions, Agrotóxico, Nitrominds… Vixi cara muita banda boa que ainda ouço e que temos amizade. Mas cara, das bandas que conheci recentemente e que já tocamos juntos, sem média posso citar o próprio Fictícios que faz o punk rock muito bom e o os nossos amigos do Neocid de Campinas. Bandas que conheço há pouco tempo e são muito legais. Recomendo.

Como vocês vêem o cenário punk brasileiro atual? Ele está ou não está morto?

Esse lance de que o Punk está morto é conversada furada. Enquanto existirem bandas tocando é um sinal que tudo esta rolando ainda. E outra, o som que se faz aqui no Brasil sempre foi e será respeitado além das nossas fronteiras. Acho que a questão é desprender de modismos e acreditar no que se gosta de tocar. Haja vista bandas como o Cólera, Ratos de Porão, Garotos Podres estarem tocando. Bandas que são referencias pra nós e pra um monte de bandas que a gente conhece.

Espaço para vocês falarem o que quiserem

Bom, quero é agradecer a oportunidade de falar do Gritando, do cd novo, e espero que de alguma forma tenha colaborado com vocês! Apareçam no show de Vinhedo que vai ser muito bacana… Ah, o Decore vai tocar também! (risos) Da hora! Até sábado (13/11) galera! Apareçam, divirtam-se e prestigiem a cena local! Abraço a todos!

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